Antônio Soares Vieira (Toninho Vieira) músico, sanfoneiro, cantor e compositor natural de Crateús – CE, radicado em Brasília no ano de 1973, estreou sua carreira musical em 1980.
A trajetória do artista iniciou num período de efervescência cultural no Distrito Federal, tocando nas casas de shows e praças públicas de Brasília, infiltrado em todos os ritmos e principalmente espalhando o forró pela capital, transitou no mesmo circuito de artistas pop que estavam a surgir pela cidade, como Cássia Eller, Zélia Duncan, Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial e muitos outros músicos e bandas da década de 80. Período que é marcado pelas grandes revelações artísticas na cultura da cidade.
Pelo reconhecimento de seu trabalho, passou a apresentar-se em programas de rádio e televisão locais e de outros estados. Logo veio a necessidade de estudar música. Então, fez o curso de teoria musical, canto e coral, na escola de música de Brasília, participou do 34° curso internacional de verão com Toninho Ferragutti, dos 35º e 36º com Marcos Farias
e 40º com Toninho Ferragutti.
Toninho Vieira, em todos esses anos se apresentou em vários clubes tradicionais de Brasília; dividiu palco com artistas consagrados como Dominguinhos, Sivuca, Oswaldinho do Acordeon, Marcos Farias, Marinês e Sua Gente, Genival Lacerda, Trio Nordestino, Os Três do Nordeste e tanto outros.
Depois de muitos anos tocando em todo Brasil resolveu reafirmar sua luta em prol da música e em especial o Forró, em 1998 foi diretor do Sindicato dos Músicos do Distrito Federal, participando de duas gestões consecutivas.
Em 2006 lançou seu primeiro CD, denominado “Memorável”, com participação especial de artistas do mais alto gabarito do cenário nacional: Marinês, Dominguinhos, Antonio Barros e Cecéu e Marcos Farias, que também fez a produziu.
Toninho Vieira está entre uns dos maiores divulgadores e defensores da música e da cultura nordestina no circuito brasilienses. Um grande difusor do tradicional forró nordestino, a batida criada por Luiz Gonzaga na década de 40 e que, nos anos 50 foi retocada por Jackson do Pandeiro, que hoje é apreciado, valorizado e consagrado no mundo inteiro.

 

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